Ocupando o espaço dedicado a assuntos de interesse público, na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada no dia 9 de outubro de 2023, a vereadora Jaqueline Emilia Luciano (PV) manifestou sua preocupação com a existência, pelas vias públicas de Carmópolis de Minas, de mendigos e moradores de rua, que abordam os transeuntes, pedindo ajuda e alimentos, afirmando, ainda, que não estão conseguindo amparo de ninguém.
Narrando fato ocorrido com ela, em que um morador de rua lhe afirmou não ter conseguido ajuda junto à Secretaria Municipal de Assistência Social, a vereadora disse ter se comunicado imediatamente com a secretária Eunândia da Silva Rodrigues, recebendo dela a informação de que já havia encaminhado passagens de ônibus pela terceira vez àquela mesma pessoa, para que pudesse se deslocar até a cidade mais próxima, tendo, ainda, fornecido a ela roupas e alimentos.
Destacou a parlamentar que muitos moradores são abordados da mesma forma e, sensibilizados pela boa fé, acabam acreditando que realmente não têm conseguido ajuda do poder público. Jaqueline orientou os munícipes que sejam abordados ou que constatem a presença de mendigos e moradores de rua na cidade, para que entrem primeiramente em contato com a Assistência Social, ou peçam a essas pessoas que se dirijam à Prefeitura, até mesmo para conhecimento do poder público, pois não se sabe nem mesmo quais os motivos que os levam a permanecer por tanto tempo na cidade.
Jaqueline observou que realmente a população fica incomodada com esse tipo de abordagem, mas que a Prefeitura não pode simplesmente mandar essas pessoas embora da cidade. “Muitos ficam por aqui porque enxergam a possibilidade de ganhar dinheiro, alimentos e até mesmo bebidas alcoólicas”, observou a vereadora.
Falando sobre o mesmo assunto, a vereadora Whatiffa Francielly dos Santos Nogueira (PSD) disse ter recebido queixa de uma funcionária, sobre a presença de mendigos na porta de uma casa lotérica, causando transtornos, brigando, alguns estando alcoolizados e outros, infelizmente, como dependentes químicos, sendo que não obteve resposta da Assistência Social e nem mesmo da Polícia Militar. Whatiffa solicitou do poder púbico um trabalho junto aos moradores de rua, mostrando de que forma as ações podem ser encaminhadas, até mesmo no que diz respeito ao amparo e acolhida. Colocando-se à disposição para colaborar, Whatiffa afirmou que a cidade não pode ficar inerte frente ao problema.