A necessidade de construção do terminal rodoviário de Carmópolis de Minas foi, mais uma vez, motivo de pronunciamento do vereador Marcelo de Freitas dos Reis, líder do UNIÃO, durante a sessão ordinária do Poder Legislativo Municipal realizada no dia 16 de outubro de 2023. Marcelo, que já havia abordado o tema em outras reuniões, disse que a cidade não comporta mais o trânsito de ônibus por suas ruas estreitas e o município é criticado, em nível regional e estadual, por não ter uma rodoviária.
“Isto é vergonhoso para nós. Por isto fiz um requerimento aqui, hoje, que foi votado e aprovado, pra gente discutir, em audiência pública, se realmente o município tem a intenção de construir o terminal rodoviário”, acrescentou o parlamentar, em vista da própria população reconhecer essa necessidade.
Marcelo grifou que não há vontade política para construir o terminal. Citou como exemplo a doação, pelo governo de Minas, conseguida por ele e pelo ex colega vereador Gilberto Rabelo da Silveira, de um terreno com esta finalidade, mas o ex prefeito Geraldo Antônio da Silva cumpriu seus dois mandatos e não executou a construção, culminando com o término do prazo previsto no contrato de cessão celebrado com o estado.
Mesmo assim, para o vereador, é preciso trabalhar no sentido de ajudar. Por isso informou que solicitará ao prefeito José Omar Paolinelli (PSD) que elabore o projeto da rodoviária, para que se possa tentar conseguir recursos junto aos deputados, para pelo menos iniciar a obra.
“Não há mais como Carmópolis ficar sem rodoviária. Chega de sermos criticados”, ressaltou Marcelo, considerando como vergonhoso ver pessoas sentadas no centro da cidade esperando ônibus, sem um lugar para se abrigar do sol ou da chuva.
O parlamentar disse ainda que os vereadores conhecem os problemas crônicos da cidade, mas não têm como obrigar o prefeito a resolvê-los. Lembrou que o Legislativo começaria a apreciar o projeto de orçamento municipal para 2024 e concitou seus colegas a melhorarem o projeto, sobretudo as dotações, para que possam ajudar, realmente, o município a construir suas políticas públicas. Lamentou, entretanto, a ausência de perspectivas, por falta de planejamento e de controle do Executivo.