O plenário da Câmara Municipal de Carmópolis de Minas aprovou, por unanimidade, na sessão ordinária do dia 29 de setembro de 2025, projeto de lei apresentado pela vereadora Tirzah Teixeira de Freitas (NOVO) que Institui o “Dia Florescer da Autoestima da Mulher” no município, a ser comemorado anualmente em 21 de setembro.
No “Dia Florescer da Autoestima da Mulher” e durante a semana que compreende essa data, poderão ser realizadas ações que fortaleçam o amor-próprio das mulheres, promovam a autoestima em suas diversas vertentes e incentivem o bem-estar físico, emocional, profissional e social, com foco no autoconhecimento, na consciência corporal e no autocuidado. Para atingir os objetivos, poderão ser promovidos debates, campanhas educativas, exposições, apresentações culturais, oficinas de capacitação, atendimentos psicológicos e rodas de conversa, inclusive com orientações jurídicas, sempre com o intuito de valorizar a mulher e elevar sua autoestima. Para o desenvolvimento das atividades, a sociedade civil e o Poder Público poderão contar com a cooperação de associações, entidades de classe, instituições de ensino, empresas, organizações sociais e demais setores da comunidade.
A autora informou que o projeto tem como finalidade promover a autoestima da mulher em suas diversas dimensões, reconhecendo que o fortalecimento do amor-próprio, da autoconfiança e do respeito à sua história são fundamentais para o desenvolvimento físico, emocional, profissional e social.
Tirzah disse ainda que, apesar dos avanços já conquistados, a mulher ainda enfrenta preconceito, discriminação, violência e diferentes formas de repressão, tanto no Brasil quanto no mundo. A criação dessa data no calendário oficial permitirá que entidades e instituições que já desenvolvem importantes trabalhos possam concentrar esforços no reconhecimento e na valorização da autoestima feminina, fomentando discussões sobre como ela pode contribuir para romper ciclos históricos de opressão.
“Cada trajetória tem sua relevância. As marcas do passado nos ensinam o que desejamos preservar e aquilo que não podemos mais aceitar. Assim, reconhecer a história da mulher é também reafirmar sua força e dignidade”, argumentou a parlamentar. Para ela, uma mulher que se cuida e se valoriza tem melhores condições de cuidar do outro. Afinal, só é possível oferecer aquilo que já se possui.