Manifestando-se na condição de membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou problemas ocorridos em obras de asfaltamento realizadas em ruas dos povoados Japão Grande, Gerais e distrito de Bom Jardim das Pedras, fruto de financiamento tomado pela Prefeitura junto à Caixa Econômica Federal, o vereador Dirceu da Silva (UNIÃO) afirmou que, dentre todas as obras constantes do projeto, a única não concluída até hoje foi a sua indicação, relativa a uma rua no povoado da Gerais.
Dirceu abordou o assunto na sessão ordinária da Câmara Municipal de Carmópolis de Minas realizada no dia 11 de novembro de 2024, pedindo aos vereadores eleitos, que tomem as providências quanto ao problema, assim que assumirem seus cargos em janeiro de 2025, tendo em vista que, a menos de dois meses do fim do mandato do prefeito José Omar Paolinelli (PSD), considera impossível que isso ocorra ainda este ano.
Dirceu ressaltou que se trata de dinheiro público, fruto de financiamento, cuja obra está por acabar. Ele questionou por que aquele trecho foi o único não concluído e prometeu continuar lutando, mesmo após deixar o cargo de vereador, em 31 de dezembro próximo, podendo voltar à Câmara, na qualidade de cidadão residente na Gerais, para continuar a cobrança por providências.
Para ele, o prefeito eleito Célio Roberto Azevedo (UNIÃO), que não tem responsabilidade sobre a obra, também deve cobrar soluções à Justiça, assim que assumir suas funções. Lembrou que o Ministério Público arquivou o relatório da CPI remetido pela Câmara, mas ao contrário disso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), por meio de parecer emitido no mês de setembro, abriu novamente a questão, mostrando que o trabalho não foi em vão.
Concluindo, Dirceu afirmou que as irregularidades foram comprovadas pelos depoentes ouvidos pela CPI, sendo impossível que tenham mentido.