O vereador Célio Roberto Azevedo (PSD) condenou o que avalia como “política de privilégios” praticada atualmente no município de Carmópolis de Minas. Durante pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada no dia 07 de agosto de 2023, ele apontou exemplos desse tipo de conduta administrativa, afirmando que enquanto isso não acabar, a população continuará sofrendo as consequências.
A política de privilégios, segundo o parlamentar, tem deixado marcas negativas, com o direcionamento de ações baseadas no apoio eleitoral, em detrimento da coletividade. Célio citou o caso do vice-prefeito Leir de Oliveira Lebron (PV), que nem mais vai à Prefeitura, por não ser ouvido. Uma pessoa experiente, que muito poderia contribuir com a atual administração, mas cuja atuação acabou prejudicada por questões políticas. “Você me apoia, balança a bandeira pra mim. Hoje é esta política que vivenciamos em Carmópolis, e se isso não mudar, o povo continuará sofrendo por muitos anos”, argumentou o vereador.
Ainda sobre o mesmo tema, Célio afirmou que as festas realizadas pela Prefeitura são para privilegiados e não para o povo, por serem eventos caros. Enquanto isso, a Prefeitura não consegue concluir obras básicas, como a da Rua Dorinato Martins de Andrade, que já faz três anos sem ser concluída, o mesmo ocorrendo em obras no povoado da Gerais.
Entende o vereador que dessa forma não haverá como cumprir promessas feitas em audiências públicas, como a do povoado Olhos D’água, onde nem mesmo a iluminação pública em frente à capela conseguirão colocar, como também as canaletas e o Tubo Armco que seria instalado naquele local ainda antes das chuvas, que já estão chegando, fazendo com que os moradores passem pelas mesmas situações.
Lembrou que, em decreto de contingenciamento de despesas recentemente baixado pela Prefeitura, os primeiros cortes serão em obras. “Tem que cortar é lá em cima, nos altos salários”, questionou o parlamentar, prevendo que em 2024, ano eleitoral, pode ser que comecem a trabalhar.
“Infelizmente, a política que temos hoje é pautada para privilégios, para negociações, e enquanto essa situação permanecer, Carmópolis não caminhará para frente”, concluiu Célio.