Redutores de velocidade como fator de segurança no trânsito foi o tema abordado pelo vereador Célio Roberto Azevedo (PSD), na sessão ordinária da Câmara Municipal de Carmópolis de Minas do dia 01 de abril de 2024. Célio aproveitou a presença e depoimento de moradores da Rua Maria de Lourdes Costa, para alertar o Poder Executivo sobre a necessidade de planejar, além da pavimentação de ruas, os dispositivos de segurança que nelas precisam ser instalados logo após a conclusão da obra.

No caso dessa rua, os moradores pediam a construção de um redutor de velocidade num ponto considerado como muito perigoso. O receio é de que algo mais sério possa ocorrer, devido ao fluxo e alta velocidade dos veículos, em vista das facilidades do asfalto novo.

Falando da tribuna do Legislativo, Célio se dirigiu aos moradores presentes, para lembrar a existência de vários requerimentos de vereadores pedindo o redutor de velocidade ora reclamado por eles. Lembrou de acidente ocorrido há tempos no local, precisamente na porta de uma escola, e que por pouco não produziu vítimas, sendo que até hoje o problema não foi resolvido, deixando a população vulnerável. “Trata-se de uma irresponsabilidade do governo municipal. Por isso pedi para que os moradores falassem aqui na Tribuna Livre. Quem sabe assim o prefeito se sensibilize para o problema?”, argumentou o parlamentar, reafirmando que muitos pedidos já foram feitos pelos vereadores.

Ainda sobre a insegurança gerada por falta de redutores de velocidade, Célio citou a Avenida João Gonçalves Teixeira, no bairro Glória, onde foi construída a Creche Municipal Dona Lea, local em que até hoje também não foram instalados os quebra-molas, num risco iminente para as crianças e adultos. “A falta de planejamento da Prefeitura é nítida. Vai asfaltar? Vai calçar? Assim que terminar o asfaltamento, já planeja a segurança do pedestre”, disse ele.

Na mesma linha da segurança, Célio citou obra no bairro Lava-pés, na qual não foi realizada parte da pavimentação e que também ficou sem uma mureta ou grade de proteção necessária, pois o muro de gabião possui mais de dois metros de altura, apontando os perigos representados tanto para pedestres como para veículos. Célio se indignou com resposta do Poder Executivo a requerimento de sua autoria sobre a obra, tendo a Prefeitura afirmado que notificaria a empresa construtora. “Por que a equipe de fiscalização da Prefeitura não acompanhou a obra, esperando que a empresa virasse as costas para somente depois notificá-la?, questionou Célio Roberto, considerando os fatos abordados como irresponsabilidade e pouco-caso do Executivo para com a Câmara e a população.