Quinta, 28 Março 2024

Após interdição de obra, vereador pede denúncia ao Ministério Público

Ocupando o espaço dedicado a assuntos de interesse público, na sessão ordinária do Legislativo realizada no dia 25 de março de 2024, o vereador Marcelo de Freitas dos Reis (UNIÃO) solicitou à assessoria jurídica da Câmara Municipal de Carmópolis de Minas, que elabore denúncia ao Ministério Público (MP) a respeito de dois fatos envolvendo vias públicas. O primeiro deles na Rua Vera Lúcia de Barros, no Bairro de Fátima, e o segundo relacionado aos paralelepípedos retirados de várias ruas e que se encontram amontoados em frente à Praça de Esportes.

Sobre a Rua Vera Lúcia de Barros, Marcelo indagou ao prefeito José Omar Paolinelli (PSD) se ele considera que pode passar por cima de tudo, sem cumprir leis, pois entrou em área da rodovia Fernão Dias, de domínio federal, lá colocando uma máquina e jogando água pluvial sobre a BR-381. Marcelo explicou que a Prefeitura assentou manilhas de alto volume na rua, que começaram a ser enterradas. Entretanto, o trabalho precisou ser desfeito, devido a uma interdição da Arteris, empresa concessionária da rodovia, que barrou o serviço, em vista da pretensão da Prefeitura de jogar toda a água na BR.

“Ainda bem que a Autopista interditou a tempo”, grifou o vereador, que visitou o local por três vezes e assinou requerimento solicitando do Poder Executivo o projeto técnico da obra. Frisou que a Prefeitura precisa esclarecer sobre quem vai pagar o prejuízo do material perdido, como areia, brita, cimento e manilhas que foram quebradas. Também ocorreram gastos com óleo diesel, funcionários e máquina.

“Isso tudo é dinheiro do povo jogado no lixo. É caso de denúncia ao Ministério Público, que peço seja feita em caráter de urgência”, apontou o parlamentar, criticando o que chamou de incompetência da equipe para desenvolver obra tão simples.

A respeito dos paralelepípedos, Marcelo ressaltou que os munícipes nem conseguem ver hoje o material amontoado, pois foi encoberto pelo mato. “Isso é material que custou dinheiro. Não pode ser jogado fora apenas porque foi retirado de ruas que receberam pavimentação asfáltica. Poderia ser usado em outras ruas”, argumentou o parlamentar, mostrando ainda, que o prefeito deve governar para o coletivo e não apenas para pontos onde presume ter mais votos.

 

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